Miguel Clara Vasconcelos (Lisboa, 1971), professor e consultor de argumento de cinema e televisão, lecionou Guionismo na Universidade Nova de Lisboa (F.C.S.H.) e foi várias vezes convidado como mentor e consultor do Festival Guiões — Festival do Roteiro de Língua Portuguesa, e como membro de júri em festivais internacionais de cinema. Paralelamente, escreve, realiza e produz, com vários prémios nacionais e internacionais em literatura e cinema. A sua filmografia inclui Circo do Amor (Prémio Sub-Ti, Torino, 2018), Às vezes não sou eu quem fala por mim (Prémio de Argumento, Festival GUIÕES, 2018), Encontro Silencioso (Melhor Filme, Indielisboa, 2017), Vila do Conde Espraiada (Brive, 2015), Triângulo Dourado (Melhor Filme, Curtas de Vila do Conde, 2014) e Universo de Mya (Prémio World of Maps, Capalbio Cinema, 2011). Como escritor, publicou contos, poesia e ensaio (Jovem Criador, Clube Português de Artes & Ideias). Também escreveu e encenou teatro (Um Crime P’Canino, Solidão Aperto e Queda, 1/2 Culpa) e teve uma breve mas marcante experiência em jornalismo (jornal Público).

Mestre em Estudos Cinematográficos, pela Universidade Paris 3 - Sorbonne Nouvelle, tem formação em Arte (Escuela Superior de Arquitectura y Bellas Artes, Universidad Europea de Madrid), em Literatura (Universidade de Lisboa e Universidade de Coimbra) e em Economia (Instituto Superior de Economia e Gestão).

Além de Portugal, onde reside atualmente, viveu em Moçambique, Espanha e França, trabalhando com pessoas de muitos países e culturas, aprendendo outras formas de estar na vida e outras visões do mundo. Gosta de andar de bicicleta, de nadar no mar e jogar xadrez.

Patricia Geula, nascida no Quénia em 1995, ganhou o “Writer’s Prize” do Festival de Cinema de Nairobi em 2022 com a longa-metragem "The Water Calls to You" e foi selecionada para participar no Durban FilmMart, 2022. O seu argumento de curta-metragem "Whispers from my Mother" foi selecionado para o programa “Durban Talent 2021”. Mais recentemente, venceu a competição de argumentos (Script and Pitch Competition) com o seu filme “Zêzere” no 39º Festival Internacional de Cinema Interfilm, em Berlim.

Trabalhou durante vários anos sob a égide do AFROBUBBLEGUM, um coletivo de artistas africanos cuja ambição é criar projetos festivos, ferozes e frívolos. Também colaborou com diversas organizações no desenvolvimento de documentários de conteúdo social, nomeadamente: Namati; Vivid Story, um estúdio criativo sediado em Nova Iorque; Akili Dada, Quénia; Spring strategies, Países Baixos; Bloomberg, Quénia.

Patricia navega agora entre Portugal e o Quénia, centrando o seu trabalho no intrincado equilíbrio entre as complexidades duras mas belas da existência humana e a sua natureza efémera. Adora dar longos passeios e deitar-se na relva, onde, na maior parte das vezes, sonha ter uma vaca de estimação chamada Baba.